Quem canta, seus males espanta

(Mateus 26:30)

Somos seres musicais. Ouvíamos canções de ninar, cantávamos com as ‘tias’ na escola, houve um tempo de se fazer serenata para a mulher amada, somos cantores e cantoras de chuveiro. A música embala compras em lojas, acompanha festas, leva multidões desconhecidas a se concentrarem num só lugar.
Na Palavra de Deus também não é diferente. Os Salmos são canções. Cantares desfila elogios à mulher e ao homem amado. Davi foi recebido com dança após vitórias em batalhas (conf. 1Samuel 29.5). No primeiro milagre visível de Jesus aqui na terra, num casamento, havia festa; música e dança (conf. João 2).
Apesar de tudo isso, porém, o Senhor Jesus nos dá uma lição mais do que inovadora: cantar às vésperas da tortura; às vésperas da morte. Ele já sabia para onde estava indo. Iria para muito além do lindo Monte das Oliveiras. Ele cantava mirando outro monte; o Lugar da Caveira (ou Gólgota – conf. Mateus 27.33); o monte da Cruz.
Mas, por que Jesus cantava mesmo diante de uma situação dessas? Porque Ele sabia e queria glorificar a Deus, o Pai (conf. João 17.1). Igualmente, cabe a nós. Fomos criados para louvor do nome de Deus. O Apóstolo Paulo escreve aos Romanos e diz: … para que concordemente e a uma voz, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (…) Por isso, eu te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome (15.6;9).
Conseguimos imaginar um culto sem música? Sim, música(!); porque a expressão de louvor a Deus também é feita através da oração, da leitura da Palavra… Indo além, devemos ter a nossa vida como um culto permanente a Deus. E, assim sendo, louvar ao Senhor em todo o tempo. Mesmo que a nossa vida experimente expectativas nada agradáveis, como que indo para os lugares da caveira, devemos cantar louvores a Deus. Assim o nosso Jesus nos demonstrou! Todo ser que respira, louve ao Senhor. Aleluia.

Pastor Maurício Barbosa Nunes