Que o pão nosso de cada dia…

Mateus 6.11

 

                A fala de uma criança colhida pela ‘Tia’ Rebecca (a ‘Tia’ Rebecca do Matheus) num desses domingos, faz com que entendamos um pouco mais o que o nosso Senhor Jesus fala dessa fase da vida: “Quem não receber o Reino de Deus como uma criança…” (conf. Marcos 10.15; Lucas 18.17). Igualmente, quando lemos que da boca dos pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor… (conf. Mateus 21.16), percebemos que na simplicidade infantil, ensinamentos valiosíssimos são aprendidos.

                A convivência com pessoas dos extremos da vida é algo muito interessante. Às cãs (cabelos brancos), a Palavra de Deus dá devida importância (conf. Provérbios 16.31); à puerilidade, Jesus diz para que não impedissem as crianças de estarem ao seu redor, porque delas é o Reino de Deus (conf. Lucas 18.16).

                Essas pequenas criaturas são objetivas (às vezes, tão diretas que em certos momentos, nos constrangem), vivem a inocência, amam pequenas coisas, são surpreendentes. O jeito de as crianças conhecerem Jesus é, de todo, especial. É bom, às vezes, tentar entrar no mundo delas. Comportam-se com temor e tremor à maneira delas, porém, sem quererem ficar longe de Jesus. Têm curiosidades que são profundidades teológicas, apresentadas com uma singeleza tamanha; em pouquíssimas palavras. Riem de determinadas explicações; fazem cara de espanto com outras. São cheias de porquês e mas. E, também, conversam com Deus, e ainda O chamam de Papai do Céu. E acabam por transformar o que daria para escrever um tratado, em simples palavras autoexplicativas.

                Numa dessas conversas, em sala de aula com a Tia Rebecca, uma pequenina criança do Senhor, simplesmente ora assim: Que o pão nosso de cada dia seja muito gostoso!

                Precisamos escrever mais algo a respeito?!

                Que Papai do Céu nos abençoe! Amém!

Pastor Maurício