Pastoral de Natal

João 1:1 e 14

                É Natal!

Chegou-nos o Redentor!

Na cidade de Davi, nos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

Nasceu, em Belém, Aquele pelo qual Deus se fez homem.

“O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14).

Deus desejou comunicar-se de forma completa, plena e integral a um outro ser diferente d’Ele. Desejou falar à Sua criatura as palavras do coração, do amor, do carinho, da graça. Como pontifica a Epístola aos Hebreus: “Tendo o Senhor falado aos pais de muitas maneiras pelos profetas, nestes últimos dias, falou-nos pelo Filho, a quem constitui herdeiro de todas as coisas”.

O Natal de Cristo Jesus possui uma sacralidade inviolável. A sacralidade da própria vida. Isto porque nele comemoramos o maior evento da história: A ENCARNAÇÃO DO VERBO DE DEUS,: JESUS CRISTO, SEGUNDA PESSOA DA TRINDADE. FEZ-SE HOMEM E HABITOU ENTRE NÓS. E VIMOS A SUA GLÓRIA, GLÓRIA DO UNIGÊNITO DO PAI.

A mensagem do Natal de Jesus Cristo é a mensagem da dádiva, da entrega, do pensamento no outro. O próprio Deus se nos deu. Como disse o profeta Isaías: “Um menino nos nasceu, um Filho se nos deu” (Isaías 9: 6).

Na noite histórica de Belém, temos a suprema dádiva efetuada por Deus a nós: Ele mesmo. Dádiva de amor. Rasgo e expressão maior da graça de Deus.

Eis a Boa Nova de grande alegria. Eis o Evangelho de grande alegria, como anunciou o anjo na noite de Belém: a Boa Nova do Deus conosco, do Emmanuel. Temos um Salvador! No Natal de Jesus Cristo celebramos a vida – “Eu vim para que tenham vida”. A vida é possível, porque Ele veio. Ele está entre nós.

O Natal revela o projeto que Deus se propusera a Si mesmo. “Buscar e salvar o que se havia perdido”.

Deus se fez homem e pensou nossas impressões, caminhou nossas estradas, compartilhou nossos sonhos, alegrias, dores, aflições.

Porque o Filho assumiu um homem completo, integral, totalizado. Em tudo igual a nós, exceto no pecado. E assim pode remir de forma completa, integral e total o homem. Como afirmou o Apóstolo Paulo: “Pois Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo, todas as coisas” (2 Coríntios 5:19). Deus, em Cristo, penetrou na fragilidade da criatura.

O Filho se fez homem, para que os homens se fizessem filhos. “A todos quanto O receberam, deu-lhes a autoridade de serem feitos Seus filhos, a saber: os que crêem em Seu Nome” (João 1:12).

Na noite de Belém, tendo a manjedoura como berço, Deus faz-se um com o objeto do Seu amor. Nasceu na cidade de Davi, Aquele no qual Deus se fez homem.

E Deus, em Cristo Jesus, vem ao nosso encontro, e nos acha abatidos, tristes, solitários, pecadores… e então, transforma todas estas atitudes e sentimentos e nos regenera, nos faz novas criaturas.

O encontro com Cristo traz vida, companhia, pois não estamos sós. Ele anda conosco. O encontro traz felicidade, porque oportuna sentir a presença Daquele que nos ama. O encontro traz perdão.

Proclamar o Natal é proclamar o querer eterno de Deus em salvar o homem e dar-lhe vida. É anunciar que, quando o tempo chegou à sua plenitude, Deus visitou os homens, nascido de mulher, nascido sob a lei. Assumindo a forma de servo. Reconhecido em figura humana.

Na noite de Belém. Em um ponto geográfico definido. Em uma situação histórica real. O amor de Deus tomou forma. A graça de Deus tornou-se carne.

Celebrar o Natal é saber que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo o que NELE crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

É Natal! Deus seja louvado!

E que Ele o abençoe, sempre. Amém!

Pastor Wladymir