O que fazemos com os presentes que Ganhamos?
Como seria nossa reação se soubéssemos de uma pessoa que não cuidou bem de um presente que demos a ela? Ficaríamos chateados? Teríamos vontade de dar outro? Vejamos se nossa resposta a essas perguntas se parecem com uma das atitudes de Deus para com seu servo Moisés.
Moisés ganhara de presente duas pedras lavradas pelo Senhor, escritas pelo dedo de Deus. E, de raiva, as quebrou (Êxodo 32.19). Eram presentes de Deus! E não é bom recebermos presentes?
E o que Deus fez? Deu outros presentes. Um deles foi a disciplina. Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras…(v.1) Calos nas mãos foram uma decorrência desse presente. Sobe com elas ao cimo do monte (v.2) (convenhamos que, como diz o ditado, ‘pra descer todo santo ajuda’). Outro presente foi a paciência. Deus ‘passa à frente’ de Moisés – ao invés de passar ‘por cima’ – literalmente (conf. v.6) – o que faz Moisés proclamar: Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade (v.6s). Um outro presente é justamente a fidelidade. Não há quem possa destruir o que Deus faz, sem o seu consentimento. A fidelidade de Deus para com Moisés e, por extensão, todo aquele povo e, também, a nós, é vista quando o Senhor ‘escreve’ sua Palavra novamente (conf. v.1).
Moisés, por não ter cuidado bem do presente que ganhara, teve que lavrar as pedras, subir o monte com elas, vencer a vergonha ao se encontrar, outra vez, com Deus, e descer o monte. Tudo isso pode ter causado algum desconforto a Moisés; um peso, suor, cansaço! Entretanto, quando ouvimos, além de muitas coisas o Senhor Jesus nos dizer: Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei (conf. Mateus 11.28) percebemos, então, que, por mais que algo nos cause cansaço, mesmo que seja um presente de Deus, encontramos, sempre, alívio para nossa alma.
Temos, portanto, que cuidar muito bem de todo presente que ganhamos, especialmente, se for um presente de Deus.
Que Ele nos abençoe. Amém!