Dependência e Vida

Ainda não raiou a liberdade no horizonte do Brasil. A brava gente brasileira está, para dizer a verdade, brava, indignada com tamanho volume de acusações que envolvem as esferas dos poderes municipais, estaduais e federal. A nossa Pátria Mãe Gentil não pode estar contente. O Brasil enquanto terra, realmente pode ser contente; contente pelo que Deus, o Criador, fez por ela. Dotou-a de tantas benesses e belezas! No entanto, constatamos tristemente, que o uso dos recursos naturais e daquilo que produzimos e ‘ofertamos’ em impostos tem sido solapado de forma tão cruel, tais quais os grilhões que nos foram forjados.
Um dia um grito de uma liberdade pareceu-nos chegar aos ouvidos. Algo que se assemelhava ao Independência ou morte! A formação da ‘pancada evangélica’ parecia uma mão mais poderosa; mas, dessa mão mais poderosa, dessa mão mais poderosa zombou dela o Brasil, pela perfídia astuto ardil; coisa peculiar à mazela planaltina. Parece mais as ímpias falanges que apresentam face hostil.
Ah!, o que nos consola um tanto é saber que a nossa Pátria está nos céus (conf. Filipenses 3.20; Hebreus 11.16); que a nossa verdadeira liberdade é Cristo (conf. Gálatas 5.1)! Por isso, não podemos deixar de sonhar por uma Pátria genuinamente livre. E a liberdade só chegará quando ela estiver na dependência do Senhor!
Agora, para que sintamos que o Brasil é independente, no sentido de viver a liberdade, é necessário que anunciemos à brava gente brasileira que a real independência está na dependência do sacrifício libertador de Jesus, o nosso Senhor! Nele nós temos vida! Nele nós realmente podemos cantar – não somente aos 7 de setembro – que longe vá temor servil, porque seu senhorio é mais do que gracioso.
Aí, sim, podemos dizer que do universo entre as nações, do universo entre as nações resplandece a do Brasil.
Que Deus abençoe a nossa Pátria! Amém!