CONFETES E SERPENTINAS

I Coríntios 10.23-31

É momento de não se lembrar da crise. É momento de expor fantasias – concretas e abstratas – ou, até mesmo, de se expor de corpo e alma. Essa é a temática carnavalesca.

Esquinas se tornam banheiros públicos ou motéis de custo zero. A música ritmada da percussão enche… os ouvidos. As sempre trágicas notícias de traços funestos que dão tanto ibope, perdem espaço na mídia para as cores que desfilam nas vias públicas e passarelas da alegria. Tudo é som, cor, festa, alegria… pelo menos até a quarta-feira cinzenta que há de chegar.

O propósito desta pastoral não é enaltecer a tristeza. Até porque, para os crentes, é mais do que lógico, é bíblico, de que a alegria deve ser algo constante na sua vida (conf. Filipenses 4.11 – porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação; Salmo 43.4 – Então, irei ao altar de Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som de harpa eu te louvarei, ó Deus, Deus meu.).

A intenção da presente meditação é para os crentes em Cristo Jesus refletirem a respeito do período pelo qual passamos, da mesma forma como, em Corinto, o Apóstolo Paulo chamou a atenção aos do Caminho daquela cidade. E disse: Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém; todas são lícitas, mas nem todas edificam. É lícito ao cristão divertir-se no carnaval?! Sim! Assim como no restante do ano também! A questão recai sobre a conveniência; não do “divertir-se” em si, mas do Onde?, do Porquê?, do Como?. São perguntas que o servo do Senhor deve fazer-se antes de se deixar levar pela onda do momento. Fazendo um paralelo, é como se o crente-torcedor fosse ao estádio de futebol e lá, engrossasse o coro dos mais indizíveis palavrões por estar num lugar em que ‘todos fazem!’.

Estamos na pseudometade do período de momo. Ainda há tempo para se reconsiderar algumas posturas e pensamentos a respeito da vida do crente diante daquilo que é posto em sua frente. Como o texto bíblico em Coríntios apresenta, a refeição que era servida, que fosse comida! No entanto, a partir do momento em que fosse tomada ciência do propósito, sendo espúrio, que não fosse comido aquele prato (conf. v. 27-28).

Finaliza-se, declinando dois textos que norteiam o escrito: 1Coríntios 10.31 – Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. Colossenses 3.17 – E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

Que Deus abençoe sua vida! Amém!

Pastor Maurício