A Companhia do Amor

Não é à toa que o Mandamento diz
Que devemos amar o próximo como a nós mesmos
Para se ser feliz.

Pois o amor não sobrevive só;
Seria como se ter duas taças de vinho
Para se degustar sozinho.

O bom e verdadeiro amor é o compartilhado;
Aquele que não busca seu próprio interesse
Posto que deseja ver o outro exaltado.

Transparente, porém cálido,
Esse sentimento germina em solo fértil
E não na sequidão do deserto árido.

O amor seleciona, da vida, o mais fino sabor.
Portanto, é inadmissível
Que haja alguém que o retribua com estranho amargor.

Também não se pode guardá-lo num cofre ou mesmo entre muros, trancando-se os portões,
Mas, reparti-lo, sem detença,
A todos os receptivos corações.

Pastor Maurício
(Ao ensejo da realização da programação do Encontro de Casais da Igreja)